Se você não tem nenhum tipo de doença no seu aparelho cardiovascular, parabéns, você tem um coração saudável. No entanto, não são muitas pessoas que merecem as felicitações. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo. Condições como a diabetes, o sedentarismo, o fumo e o colesterol elevado são precursoras das doenças coronárias e a redução dos riscos é o primeiro passo para manter seu coração saudável.Ter um coração saudável não significa ter apenas o músculo cardíaco sem doenças. Segundo o presidente do Departamento de Cardiogeriatria da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Roberto Miranda, “na verdade, coração saudável é coração sem doença. Mas nós temos que nos referir não só ao músculo, mas ao aparelho cardiovascular como um todo. O sistema arterial sofre frequente e progressivamente, conforme o envelhecimento, de uma doença chamada aterosclerose. Essa doença provoca obstrução nas artérias e pode levar ao infarto, derrame e gangrena. O que é temido e se quer prevenir é a aterosclerose”.
A aterosclerose pode ser causada por diversos fatores, todos já bastante conhecidos da população acima dos 50. “Para ter um coração saudável é preciso prevenir e tratar o colesterol, a diabetes, a pressão alta e, para isso, existe uma série de medidas farmacológicas ou de mudança de hábitos. O ideal é tentar melhorar essas condições através da bons hábitos e partir para os medicamentos caso não isso não seja possível. De qualquer maneira, as atitudes de mudança de hábitos devem ser tomadas a qualquer época da vida da pessoa. Quanto antes mudar, melhor, mas adquirir hábitos de vida saudáveis é benéfico sempre”, diz Roberto.
Viver com qualidade e manter a saúde e o coração sempre em dia não é tão difícil quanto alguns ainda acreditam. Mudanças simples podem fazer uma grande diferença para a saúde do seu coração. “Quem tem hábitos de vida saudáveis não está livre das doenças, mas elas se apresentam menos graves. Quanto melhor for a dieta, a adesão às medidas saudáveis, menor a quantidade de remédios que vai precisar tomar ou nem precisar”, diz Roberto Miranda. Pensando nisso, ele preparou uma lista com seis dicas que vão deixar o seu coração mais saudável. Vale tentar?
1. Alimentação
Evitar abuso do sal, álcool, gorduras de origem animal (saturada) e ter boa ingestão de frutas, legumes e verduras. O recomendado é pelo menos cinco porções por dia, que podem ser medidas por unidade ou xícara, dependendo de qual for o alimento. Outra ciosa importantíssima é a hidratação. A quantidade de líquido que deve ser ingerida diariamente varia de acordo com vários fatores como época do ano, nível de atividade física da pessoa, idade etc. A média é de 1,5 a 2 litros diários.
2. Atividade física
Atividade física regular é benéfica em qualquer fase da vida. Por quanto mais tempo, melhor. Não só pro coração que o exercício faz grande diferença mas pro envelhecimento saudável de forma geral. Não há necessidade de se fazer atividade física programada, aquelas de academia. Basta ter um estilo de vida ativo. A pessoa pode fazer atividades no dia a dia caminhando, lavando o próprio carro, subindo de escada convencional ao invés de elevador ou escada rolante. Exercício programado é bom, mas esse estilo de vida ativo já tira a pessoa do sedentarismo e sair do sedentarismo é importante. O recomendado é uma caminhada de 30 minutos ou duas de 15 minutos ou três de 10 minutos por dia.
3. Tabaco
O tabaco prejudica tanto o aparelho respiratório quanto o cardiovascular. O ideal é parar totalmente. Não tem quantidade considerada saudável. A nicotina não é a pior substância do cigarro, mas a que provoca maior dependência. Antes de parar de fumar, a pessoa precisa decidir parar de fumar. O vício precisa sumir primeiro na cabeça. Caso ela não consiga parar por conta própria, existem remédios que auxiliam aqueles que já tomaram a decisão de parar de fumar. O primeiro passo é a decisão.
4. Álcool
Têm muitos médicos que recomendam uma dose de álcool por dia. Eu já não gosto de receitar bebida alcoólica como se fosse remédio porque 10% das pessoas têm tendência à dependência, que é um fator genético. Talvez uma dose de álcool por dia seja bom pra quem usa. O máximo recomendado é de 30g de etanol pro homem e, pra mulher, 15g por dia. Para fazer o cálculo é fácil. O vinho, por exemplo, tem 12% de teor álcool. Em um litro (garrafa) tem 120 ml de etanol. Assim, pode tomar até 100 ml de vinho.
5. Peso adequado
É consequência de se manter uma dieta balanceada e praticar atividade física. O sobrepeso aumenta a pressão arterial e causa sobrecarga do coração, que fica mais espesso, hipertrofia. Ele também está associado à diabetes e ao excesso de lipídios (gordura no sangue). Para controlar a pressão deve-se evitar ingerir sal. Diabete eleva o risco de aterosclerose.
6. Ser feliz
Alguns traços de personalidade estão associados ao risco de infarto. Quem tem perfil competitivo, estressado, tem maiores chances de desenvolver a doença. Quem se exercita regularmente, tem tendência menor à ansiedade e à depressão. Estilo de vida saudável é manter-se com momentos de lazer, tirar férias. Manter parte emocional equilibrada. Pra quem já enfartou, a presença de depressão aumenta a mortalidade. Pra quem tem problemas coronarianos, ser feliz é importante.
Atividade física regular é benéfica em qualquer fase da vida. Por quanto mais tempo, melhor. Não só pro coração que o exercício faz grande diferença mas pro envelhecimento saudável de forma geral. Não há necessidade de se fazer atividade física programada, aquelas de academia. Basta ter um estilo de vida ativo. A pessoa pode fazer atividades no dia a dia caminhando, lavando o próprio carro, subindo de escada convencional ao invés de elevador ou escada rolante. Exercício programado é bom, mas esse estilo de vida ativo já tira a pessoa do sedentarismo e sair do sedentarismo é importante. O recomendado é uma caminhada de 30 minutos ou duas de 15 minutos ou três de 10 minutos por dia.
3. Tabaco
O tabaco prejudica tanto o aparelho respiratório quanto o cardiovascular. O ideal é parar totalmente. Não tem quantidade considerada saudável. A nicotina não é a pior substância do cigarro, mas a que provoca maior dependência. Antes de parar de fumar, a pessoa precisa decidir parar de fumar. O vício precisa sumir primeiro na cabeça. Caso ela não consiga parar por conta própria, existem remédios que auxiliam aqueles que já tomaram a decisão de parar de fumar. O primeiro passo é a decisão.
4. Álcool
Têm muitos médicos que recomendam uma dose de álcool por dia. Eu já não gosto de receitar bebida alcoólica como se fosse remédio porque 10% das pessoas têm tendência à dependência, que é um fator genético. Talvez uma dose de álcool por dia seja bom pra quem usa. O máximo recomendado é de 30g de etanol pro homem e, pra mulher, 15g por dia. Para fazer o cálculo é fácil. O vinho, por exemplo, tem 12% de teor álcool. Em um litro (garrafa) tem 120 ml de etanol. Assim, pode tomar até 100 ml de vinho.
5. Peso adequado
É consequência de se manter uma dieta balanceada e praticar atividade física. O sobrepeso aumenta a pressão arterial e causa sobrecarga do coração, que fica mais espesso, hipertrofia. Ele também está associado à diabetes e ao excesso de lipídios (gordura no sangue). Para controlar a pressão deve-se evitar ingerir sal. Diabete eleva o risco de aterosclerose.
6. Ser feliz
Alguns traços de personalidade estão associados ao risco de infarto. Quem tem perfil competitivo, estressado, tem maiores chances de desenvolver a doença. Quem se exercita regularmente, tem tendência menor à ansiedade e à depressão. Estilo de vida saudável é manter-se com momentos de lazer, tirar férias. Manter parte emocional equilibrada. Pra quem já enfartou, a presença de depressão aumenta a mortalidade. Pra quem tem problemas coronarianos, ser feliz é importante.
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